Fernando Koproski

Fernando Koproski (1973) nasceu em Curitiba. É poeta e compositor. Graduado em Letras Inglês pela UFPR, fez mestrado em literatura de língua inglesa na mesma instituição, com a dissertação Flores das Flores para Hitler sobre a obra poética de Leonard Cohen, em 2007. Publicou os livros de poemas Vício (Ócios do Ofício, 1995), Regra de Três (Ócios do Ofício, 1997), Sapatos Tortos (Fundação Cultural de Curitiba, 1998), Manual de ver nuvens (Ed. do Autor, 1999); O livro de sonhos (Ed. do Autor, 1999); Tudo que não sei sobre o amor (2003), incluindo CD que apresenta leitura de poemas na voz do autor acompanhado pela guitarra flamenca de Luciano Romanelli; Como tornar-se azul em Curitiba (Kafka, 2004), Pétalas, pálpebras e pressas, livro premiado com publicação pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (Imprensa Oficial do Paraná, 2004), e os livros que compõem a trilogia Um poeta deve morrer: Nunca seremos tão felizes como agora (7Letras, 2009), Retrato do artista quando primavera (7Letras, 2014) e Retrato do amor quando verão, outono e inverno (7Letras, 2014). Escreveu a série de ficção A complicada beleza, composta pelos livros: Narciso para matar (2016), Crônica de um amor morto (2016), A teoria do romance na prática (2016).
Como tradutor, selecionou, organizou e traduziu as Antologias Poéticas de Charles Bukowski Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo amém (7Letras, 2005), Amor é tudo que nós dissemos que não era (7 Letras, 2012) e Maldito deus arrancando esses poemas de minha cabeça (7 Letras, 2015), bem como a Antologia Poética de Leonard Cohen Atrás das linhas inimigas de meu amor (7 Letras, 2007).
Participou das antologias Passagens – antologia de poetas contemporâneos do Paraná (Imprensa oficial do Paraná, 2002), Moradas de Orfeu (Letras contemporâneas, 2011) e 101 poetas paranaenses – Antologia de Escritas Poéticas do Século XIX ao XXI (Secretaria de Estado da Cultura/Biblioteca Pública do Paraná, 2014). Lançou o CD Poesia em Desuso, registro ao vivo do recital que fez com o músico e compositor Alexandre França, apresentando poemas autorais, traduções e sua parceria musical, em 2005. Como letrista, tem composições gravadas por: Beijo AA Força no CD Companhia de Energia Elétrica Beijo AA Força (2003); Alexandre França no CD A solidão não mata, dá a ideia (2006); Casca de Nós no CD Tudo tem recheio (2006); e Carlos Machado nos CDs Tendéu (2008), Samba portátil (2011), Longe (2012), Los amores de paso (2013), Bárbara (2015) e no DVD Longe e outras canções (2013).
Dora Ferreira da Silva (1918-2006) foi poeta, tradutora e ensaísta. Nasceu em Conchas (SP). Ganhou três vezes o Prêmio Jabuti e foi premiada pela Academia Brasileira de Letras (ABL) por sua Poesia Reunida. Nos anos 1950, fundou e dirigiu a Diálogo, revista que difundiu a produção intelectual da época e tornou-se uma referência cultural. No final da década de 1960, lançou a revista Cavalo Azul. Estreou com Andanças em 1970, livro que reuniu poemas escritos a partir de 1948. Publicou nove volumes de poemas, entre eles Retratos da Origem, Poemas da Estrangeira, Cartografia do imaginário e, o último, Hídrias, venceu o prêmio Jabuti em 2005. Sua poesia tem referências míticas e religiosas, assim como os livros que traduziu. Não é um acaso que tenha sido a tradutora de Memórias, sonhos e reflexões, de Carl Jung. Dora também traduziu os poemas que compõem a versão brasileira da obra de Hugo Friedrich, Estrutura da lírica moderna. Constam em nosso levantamento duas traduções poéticas de Rilke: Elegias de Duíno (Globo, 1972) e Vida de Maria (Vozes, 1994). Traduziu ainda A poesia mística de San Juan de la Cruz (Cultrix, 1982) e o poeta barroco alemão Angelus Silesius (T.A. Queiróz, 1986).
Dante Milano (1899-1991) era carioca. Começou a publicar seus poemas em revistas em 1920, mas seu primeiro livro, Poesias, foi publicado somente em 1948. Em 1935, editou a Antologia de Poetas Modernos e publicou traduções de poetas como Horácio, Dante Alighieri e Charles Baudelaire. Em 1982, foi agraciado com o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Foi amigo de Manuel Bandeira e de Drummond. Traduziu a antologia Poemas traduzidos de Baudelaire e Mallarmé (Boca da Noite, 1986). É representante da terceira geração modernista. 