Alexei Bueno

Alexei Bueno (1963) é poeta, editor. Foi diretor do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) do Rio de Janeiro. Estreou em 1984 com o livro As escadas da torre. É conhecido por sua dicção “solene” e “hermética” e pelo uso das formas fixas (PINTO, 2006, p. 94). Organizou, para a editora Nova Aguilar, as obras completas de Augusto dos Anjos, de Mário de Sá-Carneiro, a atualização da obra completa de Cruz e Sousa, a Obra reunida de Olavo Bilac, a poesia completa de Jorge de Lima e a obra completa de Almada Negreiros, a poesia e prosa completas de Gonçalves Dias e uma nova edição da Poesia completa e prosa de Vinicius de Moraes. Publicou, pela Nova Fronteira, uma edição comentada de Os Lusíadas e de Grandes poemas do Romantismo brasileiro. Consta do levantamento de poesia traduzida com As quimeras, de Nerval (Topbooks, 1996), e é um dos tradutores da antologia Poesia e prosa, de Leopardi (Nova Aguilar, 1996).

Alberto Marsicano (1952-2013) foi poeta e músico. Formado em filosofia na USP, foi discípulo do indiano Ravi Shankar nos anos 1970, quando introduziu a cítara no Brasil. Lia grego, latim, sânscrito, japonês, coreano, híndi e bengali. Fazia poesia experimental. Lançou vários CDs, entre eles Isto não é um livro de viagem, com o poeta Haroldo de Campos. Aparece no levantamento de poesia traduzida com John Keats: Nas invisíveis asas da poesia (Iluminuras, 1998); O olho imóvel pela força da harmonia, de Wordsworth (Ateliê, 2007), ambos em parceria com o professor John Milton; O casamento do céu e do inferno e outros escritos de William Blake (L&PM, 1984), Trilha Estreita ao Confim, de Bashô (Iluminuras, 1997), em parceria com Kimi Takenaka, e Sijô Poesicanto Coreana Clássica (Iluminuras, 1984), em parceria com Yun Jung Im. 

