Raimundo Carvalho
Raimundo Carvalho (1958) é natural de Pirapora (MG). É graduado em Letras Português-Latim da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mestre em Literatura Brasileira e Doutor em Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É professor de língua latina na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Além do latim, domina o Francês, o Italiano e o Inglês. Escreve ensaios sobre prosa brasileira, poesia clássica, poesia moderna, pós-modernidade, entre outros temas. Escreveu cinco livros de poesia, entre eles, Circo Universal, que foi premiado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Em 1996, publicou uma das éclogas que compõem as Bucólicas, de Virgílio. Em 2005, publicou essa obra integralmente, em versos (Crisálida, 2005). Continue lendo “Raimundo Carvalho”
Péricles Eugênio da Silva Ramos (1919-1992) foi poeta pertencente à Geração de 45. Fundou em 1947, ao lado de outros escritores e poetas, a Revista Brasileira de Poesia. A publicação circulou entre 1947 e 1956 e divulgou os preceitos estéticos da Geração de 45 e foi o embrião do Clube de Poesia de São Paulo. A tradução teve um grande espaço nessa revista, que divulgou em todos os números poetas de várias nacionalidades, como o francês Paul Valéry, o cubano Nicolas Guillén e o alemão Rainer Maria Rilke. Silva Ramos foi também ensaísta, crítico literário e professor universitário. Em 1946, estreou com o livro de poemas Lamentação Floral. Manteve por vários anos uma coluna de crítica literária no Jornal de São Paulo, no Correio Paulistano e na Folha da Manhã. Organizou várias antologias da poesia brasileira e foi responsável pela edição da obra poética de Francisca Júlia (1874 – 1920) e Álvares de Azevedo (1831 – 1852). A partir de 1966, lecionou literatura portuguesa e técnica de redação na Faculdade de Comunicação Social Cásper (SP). Foi tradutor de Shakespeare, Mallarmé, François Villon e Góngora, entre outros. Entre as décadas de 1960 e 1990, publicou oito traduções de poesia: Sonetos de Shakespeare (Civilização Brasileira, 1970); Poemas, de John Keats (Art, 1985); Poemas de François Villon (Toda Poesia, 1986); Poemas de W.B. Yeats (Art Editora, 1987); Poemas, de Lord Byron (Art, 1989); Ode ao vento e outros poemas, de Shelley (Art, 1992) e as antologias Poesia grega e latina (Cultrix, 1964) e Poetas de Inglaterra (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, 1971), em parceria com Paulo Vizioli. 

Paulo Hecker Filho (1926-2005) foi poeta, escritor, tradutor, dramaturgo, jornalista, cronista e crítico literário. Estreou em 1949 com um livro de crítica literária, mas só publicou poesia a partir da década de 1980. Escreveu mais de trinta livros entre obras de crítica, novela, conto, dramaturgia, poesia e tradução. Fundou a revista Crucial em Porto Alegre e teve participação nas revistas Quixote e Fronteira. Colaborou na mídia impressa, em especial nos jornais Correio do Povo, Zero Hora e Estado de São Paulo. Em 1986, recebeu o Prêmio Cassiano Ricardo por Perder a Vida, livro de poemas. De outros gêneros, traduziu Escritos de Apollinaire (L&PM, 1984), Aurelia (L&PM, 1997), de Nerval, O marido complacente (L&PM, 1997), de Sade, e três novelas de Maurice Leblanc (L&PM, 1972, 1979 e 1988). No terreno poético, traduziu Uma temporada no inferno, de Rimbaud (L&PM, 1997) e X-504, Jaime Jamarillo Escobar, poeta (Tchê, 1986).
