Raimundo Gadelha
Raimundo Gadelha (1953) é publicitário, poeta, fotógrafo, jornalista e editor. Tem especialização na Universidade de Sophia, em Tóquio, onde viveu durante três anos, depois de ter estudado em Nova York. Sua obra percorre o romance e a poesia, geralmente associados à fotografia. Trabalhou como editor da Aliança Cultural Brasil-Japão e, em 1994, fundou a Escrituras Editora. É autor de diversos livros, entre eles: Tereza, perdida, Tereza (contos, 1978), Colagem Trágica (poemas, 1980), Este circo tem futuro (teatro, 1982), e Um estreito chamado horizonte (1992), Em algum lugar dentro de você mesmo (poesia, 1994, português-japonês), Brasil Retratos Poéticos 1 (fotografia/poesia, 1996), Para não esqueceres dos seres que somos (poesia, 1998), Vida útil do tempo (poesia, 2004), e Em algum lugar do horizonte (romance, 2000), esse último publicado também na Grécia e no México. Em 2007, Raimundo Gadelha assumiu a direção da livraria virtual Arte Paubrasil. Consta do levantamento de tradução poética com Terratempo (Aliança Cultural Brasil-Japão, 1993), tankas de Kikuti Wanami, em parceria com Masuo Yamaki. Continue lendo “Raimundo Gadelha”
Péricles Eugênio da Silva Ramos (1919-1992) foi poeta pertencente à Geração de 45. Fundou em 1947, ao lado de outros escritores e poetas, a Revista Brasileira de Poesia. A publicação circulou entre 1947 e 1956 e divulgou os preceitos estéticos da Geração de 45 e foi o embrião do Clube de Poesia de São Paulo. A tradução teve um grande espaço nessa revista, que divulgou em todos os números poetas de várias nacionalidades, como o francês Paul Valéry, o cubano Nicolas Guillén e o alemão Rainer Maria Rilke. Silva Ramos foi também ensaísta, crítico literário e professor universitário. Em 1946, estreou com o livro de poemas Lamentação Floral. Manteve por vários anos uma coluna de crítica literária no Jornal de São Paulo, no Correio Paulistano e na Folha da Manhã. Organizou várias antologias da poesia brasileira e foi responsável pela edição da obra poética de Francisca Júlia (1874 – 1920) e Álvares de Azevedo (1831 – 1852). A partir de 1966, lecionou literatura portuguesa e técnica de redação na Faculdade de Comunicação Social Cásper (SP). Foi tradutor de Shakespeare, Mallarmé, François Villon e Góngora, entre outros. Entre as décadas de 1960 e 1990, publicou oito traduções de poesia: Sonetos de Shakespeare (Civilização Brasileira, 1970); Poemas, de John Keats (Art, 1985); Poemas de François Villon (Toda Poesia, 1986); Poemas de W.B. Yeats (Art Editora, 1987); Poemas, de Lord Byron (Art, 1989); Ode ao vento e outros poemas, de Shelley (Art, 1992) e as antologias Poesia grega e latina (Cultrix, 1964) e Poetas de Inglaterra (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, 1971), em parceria com Paulo Vizioli. 

Paulo Hecker Filho (1926-2005) foi poeta, escritor, tradutor, dramaturgo, jornalista, cronista e crítico literário. Estreou em 1949 com um livro de crítica literária, mas só publicou poesia a partir da década de 1980. Escreveu mais de trinta livros entre obras de crítica, novela, conto, dramaturgia, poesia e tradução. Fundou a revista Crucial em Porto Alegre e teve participação nas revistas Quixote e Fronteira. Colaborou na mídia impressa, em especial nos jornais Correio do Povo, Zero Hora e Estado de São Paulo. Em 1986, recebeu o Prêmio Cassiano Ricardo por Perder a Vida, livro de poemas. De outros gêneros, traduziu Escritos de Apollinaire (L&PM, 1984), Aurelia (L&PM, 1997), de Nerval, O marido complacente (L&PM, 1997), de Sade, e três novelas de Maurice Leblanc (L&PM, 1972, 1979 e 1988). No terreno poético, traduziu Uma temporada no inferno, de Rimbaud (L&PM, 1997) e X-504, Jaime Jamarillo Escobar, poeta (Tchê, 1986).
